Fazer valer a pena cada momento, cada emoção e cada sentimento, colocar a mochila nas costas e brincar de ser feliz.
Quem faz o que gosta...Faz bem.

VIAJA BRASIL...CAI NA FOLIA

MUDANÇA PARA TER PROGRESSO. TURISMO PARA TER SUCESSO

ENREDOS


NESTA PÁGIANA DEIXO ALGUNS ENREDOS FEITOS POR MIM, A PAGINA AINDA NÃO CONTA COM TODOS OS ENREDOS MAS ESTAREI ATUALISANDO EM BREVE.

X-9 PAULISTANA 2014 ( FELIPE DINIZ E FLÁVIO CAMPELLO ) 
INSANO 

GRCES.FORÇA REAL 2017
JOÃO E MARIA. 

ACADÊMICOS DO TATUAPÉ 2017 
MÃE-AFRICA CONTA A SUA HISTÓRIA.
DO BERSO SAGRADO DA HUMANIDADE A ABENÇOADA TERRA DO GRANDE ZIMBABWE


UNIDOS DE BANGU 2016
A ESTRELA GUIA BANGU RUMO A VITÓRIA 



GRCES. FORÇA REAL 2016 
CERVEJA O NÉCTAR DOS DEUSES 


GRES. ACADEMICOS DE SANTA CRUZ 
CARNAVAL 2015
O PEQUENO MENINO QUE SE TORNOU GRANDE OTELO 


Justificativa do enredo
Homenagear uma grande personalidade que em 2015 completará 100 anos do seu nascimento: Grande Otelo. A história em verso e prosa do pequeno menino que se tornou um Grande Othelo. Toda a sua essência, sua exuberância de talento, serão lembrados em nosso desfile.
Um pequeno menino, um pequeno homem, que se tornou grande de alma e reconhecimento. Sejam nos picadeiros, nos palcos da vida, nas pequenas telas da televisão, nas imensas tela da sétima arte, na música, na poesia... um artista completo, que o G.R.E.S. ACADÊMICOS DE SANTA CRUZ, vem homenagear em seu carnaval, honrosamente, trazendo Grande Othelo para os braços do povo!
Sinopse
Uberlândia, 1915... Nascia uma pequena estrela negra!
Liberdade ainda que tardia...
Corre “si mininu” de pés no chão, rola a bola, infância feliz...
Liberdade de criança, em “terras” de gente grande...
Liberdade de criança, ao grande futuro homem, sem nome, sem data, sem eira e nem beira...
Fardado as mazelas, driblou o destino. Filho de empregada, na Fazenda da Prata, pai respeitado, orgulho e histórias sem fim, família de poucas letras, mas de grandes ensinamentos.
Sua mãe de leite foi branca, contrariando todos os livros de história e todos os preconceitos de uma época. Negro, ainda bebê, inverteu o papel, fez da grande dama da fazenda sua “ama de leite”. Encantador desde a infância, o destino, ao sucesso estava traçado.
Na sétima arte o primeiro grande encanto, sem cores, sem recursos, o talento espelhado desabrocharia. O Garoto, de Charles Chaplin foi o filme que despertou a vontade de brilhar como uma estrela...
A estrela negra e solitária começaria a atentar para as artes...
Poeira no ar, esperança no olhar, passa a caravana à encantar o menino...
O velho circo chega à pequena cidade do interior de Minas Gerais. A velha lona que tanto brilho já ostentou, remendada, para os olhos da criança não importa, o que se via era o Palácio da alegria, da ternura, das emoções e da inocência. O espetáculo vai começar...
Mágicos, trapezistas, bailarinas e palhaços... Era o Grande Circo a encantar...
Animais adestrados, truques e ilusões, a mística imaginação infantil entra em cena. Um mundo colorido e sutil, onde o tempo parecia não passar, e mais nada além da arte parecia importar, eis que surge: o palhaço!!!
Risos e gargalhadas, aplausos... E o menino enfeitiçado, não tinha ideia que naquele momento seria apresentado a ele, um mundo maior do que sua jovem e inocente mente poderia imaginar...
O tempo passou, na mente recordações, o tempo passou gerou emoções, o pequeno e ingênuo garoto, acolheu em seu coração os aplausos recebidos pelo velho palhaço do humilde picadeiro, era a hora de entrar em cena, fazer a sua história acontecer, ser o seu próprio palhaço e gargalhar das coisas da vida...
Nos picadeiros da vida a grande revelação. No colorido picadeiro de um velho circo, a primeira apresentação. Como a mulher do palhaço, risos e aplausos...
O som das palmas o acompanharia por toda a vida e o grande menino seria visto, por aqueles que o adotariam e o levaria rumo, a uma vida de arte, drama, tragédia e comédias.
O pequeno garoto sem nome, já tinha sua identidade, era brasileiro, mineiro, negro, e Grande como o seu nome, apenas Otelo, traduziria o tamanho de sua importância em um futuro próximo...
Otelo como só, poderia encantar um “Grande” Brasil e uma grande gente em terras de ninguém... Corre “si mininu” de pés no chão, rolou a bola, ganhou seu novo
nome, subiu nos palcos...
Aplausos à infância feliz...
Bate forte o tambor, o axé do negro ecoa pelos ares... Louvando os seus Orixás, Sebastião pede que os Santos abram seus caminhos e iluminem sua trajetória assim por diante. Que Zambi, Olorum e Oxalá cuidem do pequeno menino que se tornaria um grande homem em alma e bondade. Na Umbanda, Grande Otelo encontra a paz que precisa e a força para continuar a trilhar seu destino.
O som dos atabaques em louvação aos Orixás, cede a vez para as notas musicais...
É um ritmo envolvente que vem tomando conta...
É um ritmo forte que mostra a ginga do negro na face do artista...
É Grande... É boêmio... É Otelo...
Vivendo sua boemia, cercado de seus orixás se faz magia...
É forte é guerreiro, e se a vida imita a arte é brasileiro...
Seu tamanho, não importa. Seu caminho foi trilhado, nos jogos de búzios da velha baiana, seu destino foi revelado.
Não importa a cada ser, se a verdade amanhecer, do dia tira-se a alegria, e da noite respira-se a fantasia.
De bar em bar, a canção não pode parar... De bar a bar, uma estrela a brilhar.
Foi na Praça Onze de samba-canção. Foi na Praça Onze, de samba “sambão”, com Herivelto Martins, a composição da ilusão.
Aplausos ao sambista, aplausos ao artista, ser negro com orgulho ser “grande” em vida... Axé Otelo...
O mundo mudava, e um modesto Brasil começava a se modificar. Indústrias, oportunidades e a jovem República davam seus primeiros passos... A arte se faz aplaudir entre plumas e paetês, vedetes e brilhantina... Era o Teatro de Revista a encantar.
Otelo, que ainda criança despertou seu “palhaço adormecido”, viu seu primeiro grande sonho fechar as portas, com o fim da Companhia Negra de Revistas.
Iniciou seu trabalho por lá ainda com seus seis anos de idade com a peça “Nhá Moça” em campinas no Interior de São Paulo. Mais tarde no Rio de Janeiro no Teatro República, entraria em cena com “Café Torrado” de Ruben Gill. O fim da companhia não significava o fim do seu sonho. Persistiu...
Voltou ao Rio de Janeiro em 1935, com a peça “Goal” do empresário Jardel Jércoles, e pela primeira vez foi apresentado ao mundo com o nome que o consagraria até os aplausos finais de uma vida, que peculiarmente poderia ser descrita como um verdadeiro espetáculo. Nascia para os olhos do mundo e orgulho do Brasil, surgindo assim, Grande Otelo.
Ganhou o mundo e apresentou sua pele negra aos países latinos... Cruzou os mares e apresentou seu sorriso negro à Europa, sendo aplaudido em Portugal e na Espanha.
Ao voltar para o Brasil, seu talento brilhou mais uma vez, aplaudido e acolhido pelos principais teatros do Rio de Janeiro e São Paulo... Foi atração em cassinos de toda a nação, sendo o espetáculo principal do mundialmente famoso: Cassino da Urca. Até a Pequena Notável se encantou!
Deixou sua marca até o encerramento das atividades do mesmo, emoldurou em saudades um tempo que não volta mais, marcando de vez para o mundo a brasilidade de uma gente de um País Tropical e debochado com a vida.
Luz, câmera, ação...
Entra em cena o artista imortal. Faz da arte sua vida, e da vida sua profissão. Nas grandes telas sem cores, a cor ganha vida nos gestos... Gestos que mortalizariam o negro, que fez de Chaplin sua grande inspiração...
Estreou em “Noites Cariocas” abrindo alas para inúmeros trabalhos de sucesso e consagrações.
Nos estúdios da “Atlântida” aplausos imortais, risos e choros se confundiam em um banho de talento e interpretação. Em “Romeu e Julieta” seu pedestal se ergueria e abriria as cortinas a um mundo maior do que a própria tela do cinema.
De comédias como “Carnaval de Fogo”, à personagens dramáticos, como no filme “O Assalto ao Trem Pagador.”
Foi “Macunaíma”, viveu um herói sem lei... Um herói brasileiro de fato, fazendo de uma pequena aparição, uma dantesca e imortal cena.
Inúmeros foram seus personagens, inúmeros eram os seus trabalhos, tão grande era que não cabia apenas nas telas do cinema, era preciso pedir licença e adentrar à casa de seu povo. No ar a televisão...
Foi para uma tela menor, porém uma tela de maior alcance, mais popular e que o levaria até dentro das casas das pessoas que o aplaudiam, entrou no ar e fez o povo sorrir, ao vivo ou gravado, claquete em mãos, ação...
Emocionou em novelas com seus personagens imortais.
Pediu licença e entrou nos lares brasileiros através da televisão, fez novelas, fez séries e minisséries de sucesso, fez o povo sorrir novamente...
“De Gabriela Cravo e Canela” a ”Bandeira 2”, de “Espelho Mágico” a “Sinhá Moça”...
Sentou-se na carteira da escola dos mestres do sorriso, e na “Escolinha do Professor Raimundo”, imortalizando Seu Eustáquio, e adentrou a um Olimpo de humoristas que jamais serão esquecidos...
Inspirado por uma vida... Inspirado por sua história... Inspirado por sua gente...
Fez versos imortais, por palavras que não conhecia.
Fechar os olhos e buscar a inspiração nas estrelas, escrever de “Brasil- Minas Gerais” a “Grito Solitário” poemas que refletem seu íntimo... Refletem sentimentos às vezes escondidos...
Da “Formiga que se perdeu” a “Viva a Vida” o “encontro com o verbo que se perdeu... “Verbo ser, terceira pessoa”...
Das frágeis pequenas mãos do grande poeta, surgiam obras, escritas de uma vida, assinadas por um gênio.
Em seu único livro de poesias, “Bom Dia Manhã” o último sonho realizado, o artistas estava pronto para deixar nosso plano e se encantar em um plano superior, rumo às estrelas, que brilham eternamente nos céus do Brasil... Na grande constelação negra de um país de alma mulata!
Do menino inspirado pelo circo, ao menino inspirado por Charles Chaplin...
Sem diferença, em talentos absorveu a arte em sua essência, fez do palco, sua casa, e da carreira, sua vida...
Do menino sem nome desacreditado, ao grande mestre pelo Brasil aclamado.
Foi negro, foi pobre, adentrou as mais altas camadas da sociedade pela porta da frente, e ainda hoje seu respeito se impõe, em um mundo de artes e sorrisos, onde o aplauso é a maior conquista, de quem tem fé naquilo que acredita.
Seguiu assim, o menino sem nome, guiado por seus orixás...
Seguiu o menino sem nome em uma terra de ninguém, em uma Pátria onde o tempo esqueceu que o ponteiro do relógio não pararia a sua história...
Seguiu o menino sem nome em um Brasil sem limites que ainda hoje te aplaude...
É Grande Otelo, pode aplaudir... Entre inúmeros prêmios e consagrações, o pequeno negro se agigantava, diziam que ele não gostava de homenagens mas as recebia com carinho e sorriso.
Troféus que só afirmavam a seu talento... No Brasil e no Mundo, Grande Otelo se torna imortal... Dos palcos para a imortalidade, através de seus poemas “Bom Dia, Manhã”, ganharia leitores que passariam a admirar cada vez mais esse Pequeno Grande Artista...
Mas foi no Rio de Janeiro sua maior emoção.
Na “Grande Constelação das Estrelas Negras”, seu brilho se agigantou, ao lado da “Cinderela Negra do Samba” reinou na manhã de carnaval, cantou seus Yaos, quanto amor pelo público, quantos gestos de carinho e aplausos.
No berço do samba... Foi bamba, compositor, e do berço do samba mais uma consagração, Otelo, se torna a “Prata da Noite” e seria levado a mais uma glória...
Em São Paulo, o sambódromo ganha o nome de Pólo Cultural Grande Otelo, escrevendo em forma de assinatura a avenida mais paulistana do samba.
Hoje a grande Estrela Negra brilha sobre nós, e a chuva de prata se faz em lágrimas ao ser aplaudido novamente no templo maior que o consagrou e o eternizou...
Em Verde e Branco desperta Grande Otelo, coroado pela Zona Oeste se faz sorrir novamente, o Rio de Janeiro é novamente seu, as noites são prateadas pela lua, na proteção do santo guerreiro que te recebe e te conduz aos pés do Cristo Redentor, disposto a te dar novamente aquele abraço que nunca deixou de ser caloroso e hoje tem um gostinho de saudade...
Dos filhos deste solo, de nossa mãe gentil, aplausos mais uma vez nesta grande consagração ao imortal e ao centenário GRANDE OTELO!
FLÁVIO CAMPELLO E FELIPE DINIZ MARINHO;



GRCES.FORÇA REAL

CARNAVAL 2014
 Carnavalesco- Flávio Campello

De Forró de Belô ao Arraial que me conquistou. Pula fogueira Iaiá é nesta festa que eu vou.

Olha pro céu, meu amor
Vê como ele está lindo
Olha praquele balão multicor
Como no céu vai sumindo
Foi numa noite, igual a esta
Que tu me deste o teu coração
O céu estava, assim em festa
Pois era noite de São João
Havia balões no ar
Xóte, baião no salão
E no terreiro
O teu olhar, que incendiou
Meu coração.
Luiz Gonzaga.

Primeiro Anarriê.Cultura e tradição as origens de São João.

Salve São João, Salve a cultura popular, e de onde tanta cor e tanto espetáculo surgiram? Origens da festa neste causo eu vim mostrar. Foi lá pras “bandas  das Europa” que o cortejo popular se fez passar. Países católicos nesta festa iriam influenciar.Eram homenagens a São João que de festa Joanina fui chamar.
Atravessou o mar, desembarcou no Brasil pelos irmãos Lusitanos, falando em uma linguagem mais popular, os portugueses aqui estavam a chegar, e no Brasil colonial, fé e festividades de um devoto não deveriam faltar.
Mas se teríamos festa era preciso enfeitar ...
Com muito Uí ui a frança esteve aqui e dela os passos marcados se originaram, “orientalmente”  falando veio da china a tradição de soltar os fogos de artificio.
De Portugal e Espanha a dança com fitas daria o toque final à merecida festa ao honroso santo.
Chegou, cresceu e foi adequando se as diferentes regiões do Brasil e em Minas Gerais a festa não seria á amargar.
Adentrou a capital e lá se fez popular, sobe um Belo Horizonte o Sanfoneiro iria anunciar... Vem chegando sô que hoje o quadrilheiro é carnaval canta com euforia e emoção que é o Arraial da Força Real.

Segundo Anarriê – Do Forró de Belô eu vou pro Arraial que me Conquistou.

Criado em 1979 pela Prefeitura de Belo Horizonte o Forró de Belô estimulou quadrilhas existentes e incentivou a criação de novas.
 No ano seguinte sobe a vigência da Belotur o evento passou a se chamar Arraial de Belô, adentrando a um processo de identidade cultural na cidade.
Entre 1983 e 1988 a fogueira se apagou e a cidade não contou com os belos concursos apenas apresentações das quadrilhas.
Nos anos noventa a sanfona iria ecoar pela cidade, o Arraial se consolidava como uma tradição ganhava espaço , ganhava visibilidade e fazia o sanfoneiro se emocionar.
Não importava se o “feijão era queimado” ou se o Arraiá era no Brejo Grande” era “São Gererê” que vinha abençoar o publico em quanto “São Mateus” faria suas honras. Com roupas remendadas, chapéu na cabeça e calça “Pega Frango”  o caipira se faz divertir.
Comidas típicas, barraquinhas e muitos shows levam o povão a sonhar, mostrando que o “Forró de Minas” era para todos.
Você pode ate estar com o “Pé Rachado” ou “Sem Nome” que você pula a fogueira e solta balão no “Pé da Serra” Na “Cambuquira” de um novo dia o gostoso é saborear “Jiló com Mel” Chegando ao “Capão da Mandioca” na certeza de um novo amanhecer, com o olhar atendo onde até uma "águia caipira" sobrevoaria a cidade, cortejada por "Beija Fores de Minas" era até possivel ver um caipira sonhador "cantando latas" e quanto gritava "Arriba Saia" ao ver a morena carnavalesca passar. Muito "fogo de palha" pra pouca mandioca frita...

Se a noite é de carnaval e a festa é cultural, chegou a Força Real pedindo ao sanfoneiro que ajude a esquentar ainda mais a noite e sobe a benção de todos os santos o casamento vai se realizar. Vem Sambar o padre, vem à viúva vem o pai da noiva e todo o cortejo a decantar, no caminho da roça o bairro Ipanema vai passar, é hora de sacudir e alegrar, levanta arquibancada nossa escola no festejo esta a chegar.Força Real pula a fogueira no carnaval.

Dedicado a todos os Quadrilheiros de Belo Horizonte que fazem do Arraial de Belô um espetáculo que encanta gerações
Autor: Felipe Diniz Marinho



BLOCO CARICATO ESTIVADORES DO HAVAI
CARNAVAL 2014

TEMA:

OS ESTIVADORES INVADINDO O EGITO

Sinopse:


  
Em um tempo onde os ponteiros dos relógios eram regidos pelos Deuses, o Sol se prostrava em um altar. A lua, por sua vez, regia o sono do grande enviado. Enquanto o grande Rio Nilo banhava as mágicas terras de fartura e seduzia um povo nobre e ostentador.
            Em uma terra de riquezas e abundâncias, um grande império se erguia. Sua base era o ouro, suas conquistas assolavam o mundo e seu pedestal se fazia valer pela coragem.

            Os Deuses abençoavam as eternas dinastias que os representavam e falavam por eles por toda a extensão deste império. Mas, como todo grande Império regido pelas estrelas, um dia os deuses viraram suas costas para a prosperidade. Assim, as riquezas e a soberania foram substituídas por crises e traições. Os eternos faraós, representantes máximos destas dinastias, adormeceram. E juntamente com eles, todos os tesouros e magias, foram também condenados a séculos de esquecimento, bem como a um sono profundo e melancólico, indigno àqueles que outrora eram os enviados dos Deuses na terra.

            As ampulhetas do tempo giraram deixando os dias de glórias enterrados no passado e submersos aos imensos desertos de areia. Saqueados e redescobertos por arqueólogos aventureiros, parte de seus tesouros foram reencontrados. Então os grandes reis seriam novamente reverenciados, porém invés de templos, apenas museus.

            A tradução de sua língua, a muito esquecida, relevaria uma tempestade de areia mágica que traria, para os dias de hoje, os personagens deste vasto império. O despertar dos Deuses, despertaria os grandes faraós e também o seu povo adormecido. E como um rito de magia de um sacerdote egípcio, Os estivadores do Hawaii, transportará Belo Horizonte, através do portal mágico em pleno carnaval, e tudo que o homem um dia sonhou ver se tornara real.

Mas se é carnaval, os Estivadores chegaram em plena festa da colheita,
Festa esta que deu origem ao carnaval honrando os deuses da fartura e da vitória.
E se o clima era de festa a emoção estava no ar e a bateria a tocar.

Sambou Anúbis , cantou Cleópatra, girou o sacerdote, sacudiu próximo do que hoje seria a Etiópia.

A cevada era servida na abundância dos festejos, era a festa mais querida que no verde e branco do bloco festejou a compaixão.

Com o ritmo explodindo a poeira subia intensamente, das areias do deserto a tempestade era frequente, a mágica se desfez e a poeira baixou.

Revelando em “Beagá” um lindo sonho ou um deliro de um folião no amanhecer do carnaval, vestido de faraó que nas ruas da cidade após os Estivadores passar pela avenida despertou.

Autor da Sinopse : Felipe Diniz Marinho





"Tim! Tim tim por tim tim..."Autor: Braulio Malheiro
Texto: Felipe Diniz

Sou carioca sou da gema,
Levo minha vida em poema.
Nasci, cresci, venci derrubei barreiras, venci preconceitos
De São Sebastião, eu sou Do Rio de Janeiro.

Fiz da canção o reconhecimento a grandes feitos.
Conheci o Tio Sam, conheci a sua arte
Em pitadas de bons tons temperei com brasilidade.

“Azul da cor do mar” cantei na “Primavera”
Sucesso em notas musicais , na autoria de um repertório de uma nova era.
“Pedindo para você ficar, porque eu te amo e te quero bem”

Em um gingado moleque, justo eu que “gostava tanto de você”
Me vi a navegar nas ondas solitárias de uma rua sem fim, onde caminhar era necessário e o destino desconhecido.
Como um “descobridor dos sete mares” um capitão ou um sindico... O sindico do Brasil
Me vi como parte de uma cultura racional , uma religião ou uma filosofia? Me fiz movimento, me tornei referencia, atrai seguidores, que no sublime acorde musical de um violão, se identificavam e sabiam quem eram de verdade.

“Mê de um motivo para eu ir embora.” Mê de vida, me de carinho pois somos luz necessitando de afeto.
Não me fiz diferente, some fiz atraente, ao subir nos palcos da vida brilhando um sonho hoje na avenida, usando o poder de um microfone, que elava a ondas sonoras de meu ser.

Falar da amizade é falar de irmãos, pessoas inseparáveis, que durante uma faze de sua vida estão ao seu lado, mas seguem caminhos diferentes na certeza de um dia retornar.
Aplausos...
Hoje é um show, e o meu show é carnaval, entre altos e baixos, segue a minha evolução, e no palco do Grande teatro Municipal Carioca me despeço, e com asas de anjo pego carona no brilho das estrelas, onde eternamente irei a brilhar, enfeitando ainda mais um céu verde e amarelo de constelações que hoje se apresentam em um palco que os olhos humanos não são capazes de enxergar.


CAPELA IMPERIAL / BRASÍLIA

O CAPELA CANTA ELIS E ELIS ENCANTA O BRASIL.

SINOPSE - EM BREVE


SINOPSE.

G.R.E.S. MOCIDADE INDEPENDENTE BEM-TE-VI

CARNAVAL 2010

ENREDO: “NO BAILAR DO TEMPO, A BEM-TE-VI VEM MOSTRAR: HISTÓRIAS E ESTÓRIAS DE UM TEMPLO SECULAR: PALÁCIO DA LIBERDADE – DO SONHO À REALIDADE!!!”

AUTOR DO ENREDO: FELIPE DINIZ

CARNAVALESCO: FLÁVIO CAMPELLO

I - SINOPSE DO ENREDO:

Liberdade, essa palavra
que o sonho humano alimenta
que não há ninguém que explique
e ninguém que não entenda.''

Cecília Meireles

Resplandece o Céu do Carnaval, onde fulguram estrelas e, dentre elas, reluz a Liberdade com seu brilho imenso a inundar de samba a cidade, iluminando a passarela com o clarão da sua majestade.
E o poder da imaginação faz da avenida um reinado onde desfilam sonhos coroados, de reis e rainhas, príncipes e princesas inventados, pedindo passagem na avenida, para mostrar o mais belo de todos os cenários, um Templo da Liberdade, o Palácio da Liberdade.

Um grito de liberdade é ouvido da França, um grito de liberdade que mudou o mundo e inspirou nossa Minas Gerias em sua mais bela e ousada manifestação, a Inconfidência Mineira. Este grito de liberdade na França inspirou nossos ideais de liberdade e mais tarde nosso Palácio da Liberdade.

Construído em 1897, ano de fundação da atual capital de Minas Gerais, o Palácio da Liberdade, foi palco de grandes acontecimentos na história de Minas Gerais e do Brasil.
Imponente e monumental, um símbolo da liberdade, que completa 113 anos.
Na Belo Horizonte,de um povo mineiro, pacato , e que um dia lutou por um ideal de liberdade, resplandece o símbolo máximo de poder desta gente.
Imponente, ele representa um ideal, que ultrapassa os seus portões, um ideal de liberdade, que mexe com o orgulho e o sentimento desta gente, e que através de um simples olhar, fez esta história ecoar alem das montanhas deste grandioso estado.
Este ideal de liberdade é orgulhosamente exposto, e apreciado, na imagem de "Conceição Piló" que imortalizou em palavras e sentimentos, as paredes, a beleza, os jardins e o requinte do Palácio da Liberdade..
113 anos de histórias, e de personagens que contribuíram por um ideal, um ideal, que ainda hoje, vive dentro do povo de Minas...

A liberdade hoje, será exaltada.

Salões que contam histórias, escondidas em suas paredes, histórias que ainda hoje ecoam com requinte e valor.
Salões como o " salão vermelho " ou Salão da Rainha, assim conhecido, por ter acolhido a Rainha Ana Elizabeth da Bélgica, em seus chás da tarde, quando se hospedou no Palácio com o Rei Alberto, em 1922.

Pinturas e Painéis que mostram toda a arte e bom gosto, que ainda hoje podem ser apreciados.
Cenário de protestos e de homenagens, cenário de lutas e vitórias.

São 113 anos que não se apagam, um palácio que durante as décadas acompanhou e foi testemunha da evolução de um povo, viu seus jardins sendo apreciados pelos casais da sociedade no início das décadas de 20 e 30, assim como também testemunhou a colocação das grades que hoje separam o mesmo de seus belos jardins que hoje formam a Praça da Liberdade.

Passou por momentos difíceis como na década de 60 quando o arquiteto Oscar Niemeyer propôs sua demolição para a construção de um moderno edifício vertical, o que não foi aceito. Chegou a ser abandonado pelos nossos governantes na década de 70, que trabalhavam no Palácio dos Despachos. Mas foi Tancredo Neves que retomou a tradição do Palácio , assim como Eduardo Azeredo e mais tarde o então Governador Aécio Neves.

Um monumento que muito mais que uma bela construção com traçados neoclássicos, é símbolo de uma política forte e guerreira. Um monumento que retrata toda a grandiosidade de nossas decisões políticas, que retrata todo o nosso ideal de democracia.
Moradias de grandes políticos como Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves, assim como a presença marcante de Benedito Valadares e Milton Campos.

Pano de fundo para a noite dos namorados, que durante a lua cheia, desponta seu brilho e suas luzes, criando o clima perfeito para os mais belos amores. Inspiração para poetas e músicos, cenário a ser pintado por aqueles que usam da arte para mostrar uma realidade. Atração turística para quem vem de fora, motivo de orgulho pra quem mora sobe sua constante vigia.
Um cenário político que foi se moldando, que foi se erguendo através do tempo, e hoje, é lembrado e respeitado por todos. O Palácio da Liberdade nada mais é do que um dos maiores orgulhos do povo de Minas, um patrimônio cultural, que vai alem das fronteiras políticas e sociais do Estado. Um patrimônio não apenas de Minas, mas da Humanidade, e que faz de sua história uma conjunção de fatos, que durante estes 113 anos, fizeram chorar, sorrir, amar, e sonhar, e que o G.R.E.S. MOCIDADE INDEPENDENTE BEM-TE-VI vem cantar e decantar os encantos desse eterno Palácio da Liberdade...



FELIPE DINIZ MARINHO
Autor do enredo.



SINÓPSE

ELIS REGINA: O SHOW TEM QUE CONTINUAR

Uma noite de verão proporciona á todos, as mais belas inspirações, canções ecoam junto à memória daqueles que guardam na mente a lembrança de quem se foi, e nesta noite de alegria, nossos corações não choram mais de tristeza, pois você esta aqui, para matar a nossa saudade, e ira atender ao nosso pedido, fará nesta avenida mais um show.
O show que há 25 anos se calava e recebia os últimos aplausos hoje é novamente consagrado.
Sentada à varanda de sua “casinha na Marambáia”, você cantara suas mais belas obras.
Nesta mesma varanda você verá o encontro de mascarados que perguntarão quem é você? E sabemos a resposta certa “EU SOU O SAMBA” Isto fará desta noite, não apenas uma simples noite de carnaval será novamente “a noite do Brasil” onde sua voz jamais se calou e você ainda é uma estrela.
Mulher guerreira, mãe, seu nome não importa você pode ser “Maria” você pode ser “Madalena” pode ser
“Carolina” pode ser Carmem ou simplesmente Elis.

Vamos sonhar nesta noite um sonho já a muito sonhado mais jamais esquecido. Cantar a liberdade, antes do amanhecer, fazer o povo se reencontrar, antes da melodia final .
Oh Elis quanta falta você nos faz, saber que você esta ai nesta varanda durante nosso carnaval, lendo “o primeiro jornal” de uma manhã que ainda não chegou, nos enche de satisfação.
“Mais é preciso ter força é preciso ter raça” para mostrarmos que sua luz ainda brilha entre nós e que as ‘Águas de março “não fecham apenas o verão, elas fecham também uma doce promessa de vida em nossos corações”.
Elis você que teve uma vida de “Altos e baixos” nos ensinou que a paz é possível, e que “amigos nós guardamos debaixo de sete chaves”, da mesma forma que você guardou os seus. Ah!!! Elis são tantos (Tom, Vinícius Chico Buarque, João Bosco, Milton Nascimento, Sueli Costa) uma infinidade de pessoas que amavam e amam o seu ser.
Você que tanto nos fascinou, que nos fez rir e nos fez chorar, ter você de volta nesta noite, nem que seja por um momento, é voltar no tempo e redescobrir a felicidade, fazer desta avenida mais um “festival“ de alegria, reviver os gestos de carinho que tanto nos comoveram. Gritar a injustiça que se encontra entalada em nossas gargantas, e cantar em Bossa, a essência de uma juventude, marcada pela incoerência de nossos governantes, mostrar a delicadeza de uma flor, que embarca em um trem rumo ao desconhecido, deixando uma mensagem de fé e esperança, se despedindo sentada nesta mesma varanda onde você nos manda “Aquele Abraço” e se descolore como uma aquarela, mais nos deixa a certeza de que o show tem que continuar...


AUTOR:
FELIPE DINIZ

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